Portugal é considerado um país
Cristão, mas na realidade poucos são os verdadeiros Cristãos no nosso país.
Como Cristãos devemos mudar isso, porquê? Bem, Jesus responde a esta
questão:
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” – Mateus 28:19-20
Jesus ordenou-nos que espalhemos a Sua mensagem, e prometeu ajudar-nos, pode alguém Cristão ignorar tal ordem? Obviamente que não.
Mas a pergunta agora surge: como chegamos aos nosso irmãos não Cristãos? No nosso mundo ocidental a religião é um tabu e pouca gente gosta de falar dela: “eu tenho a minha verdade e tu tens a tua” – uma frase pós-modernista comum mas sem grande substância (poderá encontrar críticas ao pós modernismo neste blogue). Podemos dividir a população em três classes:
- Teísta: O Teísta é alguém que acredita na existência de um deus pessoal. Os Deístas defendem que este deus pessoal criou o mundo mas não comunica com ele, podendo ou não ter deixado de ser pessoal quando criou o mundo.
- Agnóstico: É aquele que não acredita nem descrê na existência de Deus, alguns deles acreditam mesmo que o ser Humano é demasiado limitado para poder sequer responder à questão.
- Ateu: Ateu é alguém que acredita que Deus não existe.
O sermão de Padre António Vieira aos peixes lembra-nos que nem sempre seremos ouvidos
Se quisermos conversar com alguém
sobre religião, devemos primeiro compreender qual é a sua posição. Eu diria
ainda que existem dois tipos de não crentes: os interessados e os não
interessados.
- Os interessados são normalmente mais inteligentes e possuem uma certa forma de argumento contra a existência de Deus, devemos tentar então mostrar-lhes que existem razões para Deus existir e procurar responder às suas objecções. Embora seja mais difícil “vence-los” num debate, são mais fáceis de alcançar pois eles ao menos ouvem aquilo que você tem para dizer e (alguns) estão abertos à possibilidade de estarem errados.
- Os não interessados são a esmagadora maioria dos não crentes. Não acreditam em Deus muitas vezes por motivos sociais ou porque pensam que seriam irracionais ou fazê-lo (sem qualquer argumento para tal), e muitas das vezes ignoram aquilo que você tem para lhes dizer. Eu não sou psicólogo e não sei realmente qual é a melhor maneira de os alcançar, mas como muitas vezes eles se vão tentar mostrar superiores e intelectuais, pressione-os para levar a discussão para o campo científico e filosófico e utilize os argumentos que encontrará neste blogue para refutar o que o seu amigo não crente tiver a dizer (não será, em princípio difícil com este tipo de não crentes), de preferência se outras pessoas indecisas ou indiferentes estiverem a ouvir a conversa, desta forma poderá mostrar a eloquência do Cristianismo e talvez trazer nem que seja só mais um para o rebanho do Senhor.
Lembre-se no entanto, que o seu
objectivo não é ganhar um debate ou mostra-se superior, mas, por amor ao seu
irmão, libertá-lo de barreiras psicológicas ou intelectuais que impedem de
considerar o Cristianismo como uma opção viável, o Espírito Santo fará o resto.