Os Israelitas já foram
libertados da terra do Egipto e do domínio do Faraó e estão agora
livres da escravatura. Moisés é quem os lidera, e o Senhor já
enviou a Sua lei para o povo. Mas para que serve esta Lei? Vemos que
em primeiro lugar Deus revela as leis ao povo de Israel para o
proveito desse mesmo povo, para que vivam, pois ao cumprirmos as Leis
de Deus e ao caminharmos na sua justiça, os nossos corações vão
sendo cada vez mais de carne e menos de pedra, e vamos sendo mais
fortes perante o pecado, idealmente atingindo a libertação total do
pecado, que é a verdadeira liberdade.
Mas Deus sabia o que
estava a fazer quando escreveu as Suas leis, e não nos cabe a nós
criarmos tradições externas à lei, que vão colocar fardos nas
costas dos nossos irmãos (Jesus vai abordar isto no Evangelho).
![](https://setimodia.files.wordpress.com/2012/02/jesus-e-a-lei-de-deus.jpg)
Assim, Deus também quis
usar estas Leis para glorificar o seu nome, sendo que a glória de
Deus é manifestada na satisfação e bem-estar do seu povo, talvez
podendo assim também chamar ao arrependimento os corações de
membros de outros povos.
Salmo - Sl 15
Sabemos que Deus é
perfeito e Santo, e nós não somos. Mas nós gostaríamos de estar
na presença de Deus, mas como? Perguntamos com o salmista “Senhor,
quem morará em vossa casa? E no vosso monte santo habitará?”.
Rapidamente vemos que a resposta faz todo o sentido mas não é talvez
a mais confortável de ouvir, resumidamente “é aquele que caminha
sem pecado”. Mas todos nós somos pecadores! Quer dizer que nenhum
de nós poderá estar na presença do Senhor? Na verdade isso é-nos
impossível, mas para Deus tudo é possível (Mateus 19:26). Por isso
é que Deus desceu dos Céus e se tornou num servo para que nós
pudéssemos ficar sem pecado, e assim na sua presença.
Tiago vem-nos lembrar que
Deus escolheu amar-nos e nós somos somos o povo que irá pregar o
seu Evangelho a todas as criaturas, sendo assim os primeiros frutos.
Mas temos o dever de aceitar a Palavra de Deus no nosso coração,
pois é através da Sua Palavra e do Seu Espírito que Deus abre os
nosso corações e nos converte. Devemos é evitar aquele pecado que
Jesus tanto odiava: a hipocrisia, e lembrar-mo-nos que as Leis de Deus
não são instruções vazias e pietistas, mas que o que Ele pretende
com elas é que nós sejamos bons uns para os outros. Somos salvos
pela Fé e pela sua graça, e embora o cumprimento das Leis não seja
meritório da nossa salvação, este é certamente central na vida de
qualquer Cristão, não só como uma demonstração da verdadeira Fé
mas também como um processo que converte o nosso coração.
No Evangelho vemos como
Jesus condena o legalismo e hipocrisia dos fariseus: criando as suas
tradições, eles sobrecarregam as pessoas com pietismos exagerados,
dando-lhes fardos pesados e talvez até as afastando do Reino dos
Céus. Devido às leis dietárias do Antigo Testamento (que foram
feitas para aquele tempo específico e não são o ideal de Deus,
bem como outras leis do Antigo Testamento) os fariseus pensavam que
um homem se tornava impuro por aquilo que comia e bebia, ignorando o
que realmente faz um homem impuro, como Jesus lhes lembra, que é
aquilo que sai de dentro do seu coração. Eles violaram a Lei de
Moisés, adicionando à Lei de Deus. Jesus não quer os nosso rituais,
as nossas orações repetitivas sem significado, as nossas longas
vestes, os nossos templos ou as nossas esculturas, Ele só quer uma
coisa: o nosso coração. Se ainda não deu o seu coração a Jesus,
porque não o faz hoje? Lembre-se que Ele já lhe deu o d'Ele!
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